FLOR DE CLAUSURA
Não me sonhe, se não souber
velejar
Tenho turbulências, ao vento
Não faça canções se não ensaiar
Não me toque se não souber o
manusear -me
Não me faça galanteios, febris,
Se não souber o curso dos sóis
queimando em mim
Me mostre as mãos,eu as leria...
Qualidades e defeitos, que a mim
caberiam
Nas linhas, que espalmariam
Não me tome como ardente
Eu te sangraria, cravando em
teu peito sem pena
A adaga do vento, que me deu
de presente, a poesia
Não me mostre tuas carências
Me traga tua essência
Perdoe a dureza, que te queima
neste poema
Não tinha outro jeito, sou poeta
com defeito
Aprendi com paciência, a cada cair
de estrela
A ser dura como pedra, sem perder
a doçura
Ao mel, que traguei com candura
Ante as ferroadas das abelhas
E assim eleita fui, flor de clausura
sulla fagundes
09-06-2013
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