terça-feira, 14 de maio de 2013

Este ainda não é o ponto


ESTE AINDA NÃO É O PONTO

Quisera saber do país, onde
eu possa reconhecer-me
Quisera saber do sonho, que
sonhei tanto
Quisera saber dos filhos dos
panfletos e cartilhas
Quisera saber da, velha, ânsia
ao vir as desigualdades
Onde estariam os discursos...
Presos nas gargantas?
Quisera saber, na verdade, se
não fora passado adiante
Ou vencido, queimado, juntamente
com os companheiros de antes
Quisera saber, apenas saber
Se te agonias comigo a escrever?
Ou os mendigos e os sem trabalho,
dependurados nos corre-mãos dos
hospitais públicos
Já te acostumastes a ver?

sulla fagundes
14-05-2013

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