quarta-feira, 3 de abril de 2013
SINHA SUJA
Uma vez numa noite varada
Um peixe, espada, que feriu o
mar
um dia, cinzento, que escolheu
dormir mais cedo
Foi um pensamento, que bateu no
no amor
Foi um escravo que carregava a
dama, louca
Era pardo enlouquecedor e, ela
a amada, voava num voal imundo de
indefesa cor
Era cega as auroras em açoites
Foi de dar pena as pernas, lisas,
tão marcadas de chicote
Um idioma, idiota, aos berros no
caminho sem volta
Foi na estação passada o crime do
cansado, apaixonado
Ela morta por um bem, escravo
E, o pardo louco gritava:
_ Te amo
deixe-me pentea-la ...
Na outra vida serei eu o rei, a
acoita-la.. aos beijos
sulla fagundes
01-04-2013
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