sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sulla Contorça-se


Contorça-se

Ande pela  sala fale dos vãos
Conte-me das tuas ousadias ...
Fale a esmo ria  debochada ...
Vamos andar pelas estradas

Deitar sobre o sol, quente, dessa
cidade ...
Vamos dançar aquele ritmo
Falemos dos nossos roseirais

Sussurre os suores de hoje
Me desenhe nos lençóis de agora
Não me conte histórias na chegada
Não me faça ensurdecer

Me encante com teus fartos lábios
Sinta meus compassos ritmados
Não me fale de idas  a lua
Lá  ja  estive nua ...sem encantamentos

Não me fale de cansaços e amores
eternos
Assim posso abrir teu segredo facilmente ...
Não me peça  para que fique
Fique calada assim me  afinco
Solto as amarras, apenas para ancorar

Não reflita, agora, nem se ponha aflita
Assim meu medo de ferir me leva a partir
Não quero duas fontes a verter ...
Quero teu riso frouxo e tuas saliências
A juventude que emana dos teus poros

Repouse  com leveza perfumada
E, nada indague assim retomamos a
estrada ...
Entre na  concha, sinta o cheiro
forte , do pecado ...a rosnar sempre
teu nome ..

sulla fagundes


Nenhum comentário:

Postar um comentário