sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Me liberte desse cativeiro
Não me olhes  assim com receio
Esperar é meu castigo,  aceito

Me ofereça-se, sem respeito
Toda oração nesse par de seios
Andei tanto chão, basta de promessas
Lava a bainha do facão ...

Enquanto danço a dança da tua terra
Não venço esse castigo me atropela
os sentidos
Meu amor, deixe de preguiça, me aceite
de uma vez

Evite essa reza ,infinda, entre castigos
Com "não" puxando  a ladainha
No tempo já estou, molhada de chuva

Ressecada ao sol latente
Desesperada, no vão, do  vento ...

Sem defesa, acabarei num ataque numa miragem,
deste deserto
Reze baixo, calada, sem adeus ...
Temo um achaque perturbado, que sei que possuo

E, saia de vez  do teu caminho ...

Que te custa um perdão mendigado
Não culpes a tormenta que causei delirada
A vida abrevia em datas consome planos
Então vem sonhar no mesmo travesseiro

sulla fagundes

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