quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Não ha lugar para poesia
Não se pode desenhar na paz da lua
sem que nos aborreçam os versos
Não há lugar, certo, para a poesia calada
Não há paz onde se possa sonhar
sem que nos reconheçam sabe-se lá de
onde ...
ou nos confundam em remelexos impuros
Nos calam, e, sumimos mudos aturdidos
Não há lugar para poesia ou pequenos trechos
aos quais, somente, nos leve a fazer o que nos
proponha os instintos
Os aprendizes da arte de escrita correm a todo
momento das aporrinhações aparições que nos
fazem pisar na terra
somos da lua daquele vinhedo doce onde moram
as letras que formam os versos
Definitivamente não há lugar para poesia, absoluta,
seguir seu curso sem lesões inoportunas
Onde andariam as damas que apenas liam sobre o
amor sem falar demais e nela, a poesia, encontrar a
paz
Eu preciso de um retrato de mulher ilegível para supor,
tolamente, que somente me leia
sulla fagundes
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