quarta-feira, 16 de maio de 2012

Faz medo não



Na ilusão do teu irracional
Pense, ilumine o que te rege
Clareie o túnel, ande sobre o solo

Vede ... não afunde levite ...
Seja perene, seja sempre, somos
poetas
Temos coragem, coisa de poucos,
escrever ...
Entre loucos lobos
Faz medo não, caminhe nas linhas

Nas minhas linhas, a seguraria ...
Mas, enxergas bolinhas coloridas
demais
São apenas sonhos, corajosos ...
Alamedas e atalhos, os quais pintei
com lápiz e giz
Tenho tocas necessárias, nelas
costuro intermináveis colchas

Guardo meus abraços, em remendos
Faz medo não, minha concha, bem sei
... assanho
Te mostrei ... e de lá teu sentir ...
fugiu ... apenas emudeço ...
Costurando, o embaçado risco ...
Faz medo não, é preciso calma, para
olhar de lá, fora e dentro da poesia
Foi um modo de te encantar ... faz medo
não ...
Reveja a aurora na nascente

sulla fagundes


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