terça-feira, 24 de abril de 2012

QUISERA QUISESSES

Se  tu   quisesses  até poderias  entender
Se  tu olhasses  pela janela,  verias  o quanto
a vida passa .. atravessa  sem pressa
Se  tu  mais  uma vez  observasses, verias  o
quanto  te amei  em meus  instantes...

Quantas  manhãs  olhei pra ti dormindo, entre
acordados versos,  te  desenhava o sotaque rouco
Se  tu  sentisses  o imenso abismo que tive, e,
quantos potes  enchi  de lagrimas, por tua perda

Tu te lembrarias,  com certeza,  do ladrão que te
levou de mim...
Quisera te fazer  sentir  os fatos  em fotos, aqueles
que me mataram calada
Muda nem te culpei,  orgulhosa  nem cobrei

Se  tu  quisesses  ah!  se  tu apenas tentasses
Verias  que não sou  de plástico tampouco gesso, borracha
Saberias,  que  um dia  como  fantoches,  fomos
manuseios de espertos, que há mais ainda hoje, apostos
Que não  houve intervalos que me  fizesse não lembra-los
lembra-los sim ...  como dor  aguda

Que  fosses  feliz
Te  ouço  dizer da tua  história  e  eu calada pergunto
a mim:
Quem sofreu?
Eu respondo,  eu ,sim  enquanto não perdeu-se  um
só instante em fases  perdi  eu  de mim ..  sem alma

Ainda  me  abismo  em lembrar, que meu abismo ...
ainda me assombra
És  um verso guardado  em minhas  gavetas
És  meu acerto  aquele exato  que de mim foi roubado
e...  como  lua ainda fico  nua  prum poeta ou cantante para
que sintas num instante, apenas num deles, os anos os quais
sofri sem saber de ti ...

sulla fagundes

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