terça-feira, 24 de abril de 2012

PELEJA


Se a imagem do tempo  não fosse  cruel
E.. se  algumas estações,  ainda, tivessem
por  passar
Se a memória me faltasse ou as  bocas
não tivessem me caluniado
Talvez meu verso, alado, tivesse caminhado
jamais  se arrastado
Se eu tivesse falado, desabrochado o aflito
Ah!! se  tu  tivesses  ouvido !
Ou lido  o  que clamavam  meus  olhos e
meu coração aflito
Se eu  pudesse  esquecer  as marcas se
não fossem como tatuagens
Minha  inquietude te sente, mas é  só minha
És  peleja como eu, em ti descansei  algumas
bagagens
Eram tuas  e minhas,  porém mais forte  que eu,
levaste contigo para meu castigo
Já era costume coisa  de quem peleja

sulla fagundes

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