sexta-feira, 27 de abril de 2012
GEADA
Meus olhos vêm a fumaça
Qualquer embaçar de espelho
Gelada maneira, coisa da estação
por vir
Congelado cuco, que se abriga no
relógio da sala de estar
Na parede ao lado do sofá
Os ponteiros não prendem os instantes
As saudades em rompantes ...
Gelada olho para a vidraça embaçada
Um nevoeiro imenso ....
Teu vulto assemelha-se á qualquer
chegada
E.. sentada no teu sorriso, cativa do teu
abrigo num abraço
Nem sorrio ,apenas espio o tempo que
não passa ... arrasta os planos que fiz
Quando me sinto esquecendo ... meio
adormecida
Grita o cuco, de repente, atrasado ... de
pijama e me chama ...
E... em meio a geada, calada, ainda sonho
Meus em planos.... de fumaça ...
sulla fagundes
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