quarta-feira, 9 de janeiro de 2019


CARNAVAL

Era chuva fina era temporal
Era cerco bravo, que prendia
o bem o mal
Era morte rancor talvez imoral

Era um sonho velho para se  sonhar
Era em branco e preto o roseiral
Eram só  roupas secas num varal

Era calmaria, força, verso velho a
lastimar
Era a loucura da lua naquele festival
Era o assassinato do poeta,velho ...
sambista
Era o inicio dos versos, brotando
A alegria chorando o tempo passando
Era carnaval

sulla fagundes
11-10-2012

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Leio quando posso 

Observo de fato, o que vejo 
Me animo,e nesse ávido animo 
Chego a ver o mundo, que supus 
um dia
Assistir passar por mim 
Mas quem sou eu?
Pobre sonhador entre tantos
Aos quais de alguns, segui o cortejo
Ouvindo a fúnebre marchinha dos
desaparecidos
Mas acreditem, haviam flores de saudades
nas mãos de quase todos
E musas viúvas, junto as moças dos cabarés
Eram um choro só em coro, e entre bandeiras e
bandolins, canções e versetos em panfletos
Se as cabeças e nomes estavam trocados ...
Quem o sabe? Sabe Deus
Mas as flores, as lágrimas de amor e poesia
Estavam mais que presentes na fatídica hora
da partida

terça-feira, 12 de abril de 2016

segunda-feira, 17 de março de 2014

Fiorella Mannoia - Torno al sud subtitulado em português



Publicado em 16/03/2014

Volto ao Sul



Volto ao sul como sempre volto ao amor

Volto pra você, com desejo e com temor

Levo o sul como destino no coração...

Sou do sul como o respirar, do Bandoneón

Sonho o sul, imensa lua primeira dor

Procuro o sul em cada olhar em cada cor

Amo o sul com sua gente e sua dignidade

Sinto o sul com o seu corpo em intimidades

Volto ao sul como sempre volto ao amor

Me volto á você... com desejo e com temor

Amo o sul com sua gente e sua dignidade

Sinto o sul, sinto seu corpo na intimidade

Te amo sul, te amo sul, te amo ... sul










sexta-feira, 7 de março de 2014

Lucio Dalla - Apriti Cuore - subtitulado em português - elab. Sula Fagundes



TRADUÇÃO



Lucio Dalla - Apriti Cuore





Nesta noite quente de outubro, abra coração

Não fique em silêncio sem dizer nada

Não te ouço, não te ouço, há muito tempo não te ouço

E te deixei longe das pessoas

Quantos dias passados sem um gesto de amor

Com sorrisos falsos e palavras vazias

Até pensei nesta noite de outubro

Jogar-te fora, jogar-te fora...

Ah ! Eu sei que o coração não é um cálculo

Frio e matemático

Ele não sabe onde vai

Erra, para, e recomeça

E a sua batida não é lógica

É como uma criança livre

Quando se diz " não se faz"

Ele vira e se ofende

Nunca o deixe só ( coraçao) como eu fiz

Deixe de lado o poder, o dinheiro, que não é o teu Deus

Senão você. ficará sem nem um amigo

Mudarei, mudarei

Abre coração, te suplico, faça com que te sinta

Mudarei, voltarei como num tempo dono de nada.....de nada

Mesmo em frente á este céu, negro de estrelas ...

E existem muitas, talvez bilhões, coração não falas ?

Ou sou eu, que por medo de todo sentimento

Cínico e indiferente finjo que não sinto nada

Mas não tenho mais palavras nesta noite de outubro

Escuto só um barulho misterioso

É a noite, que devagar se move, e daqui a pouco chega o sol

Mudarei, mudarei

Abre coração, te suplico, o faça sentir

Mudarei, voltarei como tempos atrás dono de nada...de nada

Mudarei, mudarei

Abra coração por favor, escute-me

Mudarei, voltarei como tempos atrás dono de nada...

Mudarei, mudarei

Abre coração por favor, escute-me

Mudarei, mudarei, voltarei como tempos atrás dono de nada



CDS





domingo, 16 de fevereiro de 2014


Conchas

Conchas

Trazem as respostas presas...

Quando procuro as minhas,

Me refugio nas grutas
Ouvindo o barulho do mar...

E, seus rumores, ecos dos silêncios

O mar bate contra as  pedras

São gritos,maneiras do mar
 desabafar
Expressões de quem sabe calar

O mar e eu, estamos dentro das
 conchas

sula fagundes